Das montanhas e dos cerrados
Das calejadas mãos
Dos negros escravos.
Abrindo os campos
Ceifando aos cantos
Suplicaram à Mãe
Que aliviassem os prantos.
Plantando o Brasil!
Nos engenhos e senzalas
Lutaram pela liberdade
Em busca do sonho que iguala.
O Brasil é negro!
Da força e da dignidade
Do trabalho nas fazendas
Das Minas da Liberdade
Com os pés no chão
E o coração na África
Dançaram a saudade
Nas terras da América.
Zumbi, dos Quilombos ao Palmares
Do sangue das velhas matas
Por uma sociedade sem males
Sem o preconceito que fere e mata.
(Poesia para o Concurso da Raça Negra em Pouso Alegre - 2008)
Crisjoli Fingal
Um comentário:
Parabéns pelo blog e principalmente pelo talento. Esta página está cada dia melhor.
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