Os cravos perdidos
Nas janelas de teu quarto
Hoje, quase pendidos
Nem prendem mais os retratos.
Na sombria parede
De um tempo sem vida
A Lua adormece na rede
Sozinha e perdida
Numa pequena teia
A aranha
Tece
Sua cama
Enquanto a Lua
Se despede
(Sem manha)
Crisjoli Fingal
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