quarta-feira, 8 de outubro de 2014

OLHAR





Faz-me sentir este vento
Diante de um olhar tão sereno
Que nesta jornada, cedida ao tempo,
Tem as marcas de um ato eterno

Acredito na voz que ecoa
Deste silêncio tão inquieto
E vejo no olhar, que ao longe voa
O desejo de pousar num lugar certo.

Balança, na brisa suave e mansa
A força que educa cada criança
E nas mãos que o tempo não cansa
O escrever da nova esperança.

Já são poucos os que acreditam
Perfazendo da vida a grande lição
São os que ao longe viram
E, jamais desistem da educação.

Cristiano Oliveira