sábado, 20 de outubro de 2012

BRAVIO



Brava gente que tão brava surge à mente
A braveza descontente que fere de tão carente
Pois não há nem céu e nem mar que aguente
A vida nesta torrente que massacra tanta gente

O rio à nossa frente depois que surge nas correntes
Correnteza com braveza se alivia à curva da leveza
Para dizer que nem tudo é beleza. Talvez, mais incerteza
Quando a tal da pobreza se mostra pelas enchentes

Bravio o rio que corre ao mar, ante a terra assolar
Vida do povo que busca no chão, o proveito do pequeno grão
Colher da terra tão quente o sonho que só a água faz brotar

Gente com pés na terra, que calcas em preces e oração
O despertar de cada dia em busca do alimento que é pão
Vivendo a certeza de que a vida nasce da palma da mão

Crisjoli Fingal

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DERIVADOS


Meus olhos têm os brilhos dos raios do sol
Com a mesma intensidade do novo amanhecer
Buscam a beleza da vida com o cântico da prece
Contemplam a esperança e o amor para crer

Do sol que deriva a vida
Clareando o novo olhar
Surge a busca do homem que caminha
Para sua vida encontrar
 
Nos campos... ruas...
Nas praças...
Acontecimentos...
Pelos jardins de rosas.
Alvorecer das aves...
Sol da vida!
Vida que ora ao sol.
Majestosa vida. 


Crisjoli Fingal