sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

SABOR AO LÍDIMO




Cai a seiva da pequena inocência
Cedendo lugar a mais pura cadência
Foi-se a pequenez do olhar
Surgiu à sutileza; a essência.

Mar por onde navegas meu infinito destino
Não tem mais de mim do que um pequeno peregrino

Nesta vida que passa... nesta vida que vem
Num ritmo que compassa, eu aprendi a dizer: Amém!
Sou grato por esta duradoura história
Que não me falha à memória, é também de alguém.

Fruto do meu ser: farta primavera
Deito minha aurora ao amanhecer
Outrora tardia eu ser o que era

Lacunas do meu íntimo
Nova manhã - a flor em verão
Perfuma a terra, sabor ao lídimo
Para mim, a eterna gratidão.


Crisjoli Fingal 

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