sábado, 2 de março de 2013

POR MUNDOS DIVIDIDOS



Somos todos de uma única raiz. Tudo surgiu de um nada, ou melhor de um Todo. Surgiu-se a vida. A existência brilhou com os raios do sol e aos poucos tudo foi se espalhando e à medida que a vida se evolui, o pensamento e o coração foram descobrindo razões e razões para a busca da felicidade. 

Tudo partiu e com a partida nossas origens não perderam jamais a primeira semente que é o amor e a razão primária de sermos o que somos e de estarmos aonde estamos. 

O mundo foi se apresentando, lentamente, a nós a sua beleza e seus segredos. E com o desejo do além aos nossos olhos, a natureza infundiu em nosso ser a ânsia do eterno. Por isso buscamos as coisas eternas e, sobretudo, aquelas que preenchem o nosso vazio.

Por causa do distanciamento de nossas origens e dos horizontes além mar, o mundo dividiu. Origem das coisas incompreensíveis. Das coisas incompletas, coisas inacabadas. Somente o retorno à raiz da vida é que podemos superar os deslizes da falta de compreensão, da falta de humanismo, falta de tempo, de escuta, de silêncio. 


Que cada ser humano busque sua origem. Seus princípios, seus valores para o novo tempo da ordem e da docilidade do espírito.

Crisjoli Fingal 

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