Às vezes sou vento, brisa.
Sou silêncio, pedra que grita.
Sou assovio, canto e melodia
Sou manhã, tarde. Sou o novo dia.
Às vezes sou voz calada ao acaso
Sou flor desabrochada, perdida no vaso.
Sou perfume no canteiro solitário
Sou o última dia do calendário.
Sou fim de estação.
Começo de outono, fim de verão.
Sou a palavra das crianças
Um sonho deitado em esperanças.
Às vezes sou trilho esquecido.
Sou a poeira da estrada.
Sou o destino perdido.
Sou a folha desapegada.
Crisjoli Fingal
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